O Grêmio vive situação conturbada na temporada de 2024, e mesmo com o foco nos gramados, na busca por reforços para o segundo semestre, ainda é necessário pensar na recuperação da Arena. O momento é diferente de tudo, no entanto, a relação conflituosa entre a administração do estádio e o próprio clube, ainda se faz presente, gerando uma preocupação maior aos torcedores.
Na noite da última quarta-feira (19), a gestora do estádio garantiu que o presidente do Tricolor, Alberto Guerra, solicitou judicialmente a suspensão dos pagamentos do seguro da casa gremista. O Grêmio, no entanto, negou a possibilidade. A medida, como relata a própria administradora, retardaria ainda mais o retorno das atividades no estádio, algo que prejudica as duas partes.
Diferente do que era esperado em um primeiro momento, o presidente tricolor comentou que é improvável que o Grêmio consiga voltar a atuar na Arena no confronto contra o Fluminense, pela Copa Libertadores da América, em 13 de agosto. Nos últimos dias, Guerra comentou à imprensa que o seguro do estádio se desdobra em aproximadamente R$ 70 milhões.
Grêmio pode ter divergência importante ao ano
O mandatário do Grêmio detalhou o assunto: “A gente sabe que a Arena vai receber nos próximos dias mais de R$ 70 milhões do seguro. Entendemos que isso é mais que suficiente para arrumar todos os estragos das enchentes e eventual manutenção. Mas a gente solicita todos os dias uma previsão, seja otimista ou pessimista, para saber quando voltaremos para casa”, contou.
Enquanto isso, a administradora soltou uma nota: “Em plena crise no futebol, o presidente do Grêmio entra com ação cujo efeito pode retardar a entrega do estádio ao time. A pergunta que fica é: quem vai liberar esses valores para a Arena continuar com seu trabalho? Será o Grêmio? Qual o conhecimento técnico que o Grêmio possui para fazer essa liberação?”, iniciou.
